quinta-feira, 15 de outubro de 2015

[REGULAMENTAÇÃO DA MACONHA]

As drogas sempre foram vistas como inimigas da sociedade. No entanto, após estudos divulgados sobre os benefícios da maconha e reivindicações de alguns grupos da sociedade, tem se debatido a legalização do consumo da droga. Medida necessária para que haja utilização da cannabis de forma terapêutica e efetivo controle da produção, comércio e violência gerada pela sua proibição.

A maconha representa melhor qualidade de vida para portadores de câncer. Diversos estudos publicados constantemente comprovam os efeitos benéficos da planta na luta contra esse mal. Devido ao seu caráter anestésico, a cannabis atua na diminuição da dor e desconforto causado pelo tratamento contra a doença, muito desgastante, e confere melhor qualidade de vida para quem a utiliza. No entanto, o consumo deve ser controlado de forma a evitar os efeitos indesejados da erva como: vício, transtornos mentais, etc.

A ilegalidade da droga constitui a fonte de renda para grupos criminosos. Devido à sua proibição, a comercialização da planta é feita através do mercado negro com intermédio de traficantes. Esse comércio ilícito possibilita a compra de armamentos utilizados por bandidos na manutenção da violência. Em decorrência disso, uma vultuosa quantia de dinheiro, que poderia ser utilizada em programas sociais, é revertida para o combate ao comércio da cannabis que, na verdade, atinge mais os usuários do que os responsáveis pelo problema, os traficantes. Esse fato comprova a ineficiência do sistema no combate a droga.

Portanto, em decorrência do exposto, nota-se que a relação mantida entre o Estado e maconha é desvantajosa para a sociedade brasileira. Sendo assim, medidas como a legalização do consumo da erva são de grande importância, desde que seja feita de forma organizada, com a estruturação de órgãos estatais responsáveis pelo controle do comércio da droga possibilitando a utilização dela para fins terapêuticos e pessoais. Somado a isso, deve-se encorajar o estudo da substância nas universidades a fim de desenvolver compostos que tragam os benefícios da cannabis, mas sem os seus malefícios.          





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