Os EUA em 2015 legalizaram a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.
O EUA é um país que possui estados autônomos, ou seja, cada estado tem a liberdade para decidir se legaliza ou não a união homoafetiva e devido a isso alguns estados do país ainda não permitiam o casamento.
Com a decisão da suprema corte norte americana todos os estados são obrigados a permitir o casamento entre homossexuais e a esperança é de que esse ato influência outros países que ainda proíbem a união.
Devido ao seu forte poder de influência sobre os outros países tanto econômica quanto cultural os EUA desempenham um papel muito importante na luta para conquistar direitos igualitários.
No mundo a cerca de 77 países ainda consideram como crime praticar a homossexualidade e 8 chegam a aplicar a pena capital (pena de morte) para homossexuais.
Na Rússia, por exemplo, é proibido dizer a uma criança que existem homossexuais, segundo Putin isso é um ato necessário para impedir que a população da Rússia diminua e que as taxas de natalidade aumentem, atualmente o país se encontra com baixíssimas taxas de crescimento populacional o que gera escassez de mão de obra.
Na Irlanda a decisão foi dada à população através de um referendo em que o povo apenas aceita ou não alguma lei criada pelo governo, resultado, mais de 60% da população irlandesa aceitou a união homoafetiva, um marco histórico de quebra de preconceito e discriminação.
Em Roma centenas de milhares de pessoas saíram as ruas para protestar contra a união homoafetiva, a Itália é o único grande país da Europa Ocidental que não reconhece nenhum estatuto legal aos casais homoafetivos.
No Brasil, desde de 2013, pessoas do mesmo sexo podem se casar e possuem, inclusive, o direito de adotar filhos.
Contudo, mesmo em meio a tantas conquistas os homossexuais são continuamente vítimas de discriminação. Um ato recente foi a denominada "cura gay", medida proposta pela bancada religiosa do congresso que visava a conversão do homossexual em heterossexual através de terapias para alterar a identidade sexual do paciente, tal medida deixava claro a opinião de que a homossexualidade seria uma doença e que precisava ser tratada, devido a isso o nome "cura gay".
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