O novo e polêmico código florestal se caracteriza pela flexibilidade e vantagens que dá aos grandes ruralistas.
O antigo código florestal brasileiro, considerado um dos rígidos do mundo, obrigava os proprietários rurais a protegerem certas porções florestais em suas propriedades, por exemplo:
Em uma propriedade com floresta amazônica, 80 % da floresta na propriedade deveria ser preservada.
Em uma propriedade com vegetação típica do cerrado, 35% da vegetação deveria ser preservada.
As demais áreas (caatinga, mata atlântica, mangues...) que se encontrassem dentro da propriedade rural deveriam ter 20% da sua vegetação preservada.
Além da preservação florestal dentro das propriedades, o antigo código florestal fixava que a área em torno dos rios (matas ciliares) deveriam possuir 30m de vegetação preservada.
O novo código florestal, defendido pela bancada ruralista no congresso, é mais liberal e abre espaço para que os proprietários rurais tenham mais lucros devido as mudanças, como:
Qualquer proprietário rural não tem a obrigação de preservar qualquer tipo de floresta que esteja dentro de sua propriedade tendo direito a desmata-la para que possa utilizar o espaço ao seu bel-prazer .
Além disso, o novo código florestal de 2012 diminui a área destinada as matas ciliares nos cursos de rios de 30m para 15m.
As opiniões sobre o código florestal são divergentes e apresentam como protagonistas os defensores ambientais e os ruralistas, estes defendem que o novo código florestal propiciará maior produção e consequentemente maior lucro para o país, aqueles defendem que o novo código florestal será responsável por uma perda de biodiversidade e provocará grandes desmatamento devido ao fato do único interesse dos ruralista ser o lucro em detrimento da preservação.
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